É forte a crença de que para liderar é necessário ser extrovertido. Adam Grant, professor de administração de Wharton, realizou diversas pesquisas entre os maiores executivos e líderes militares e constatou que, apesar dessa relação ser verdadeira, existem vários exemplos de líderes introvertidos e tímidos, pessoas que eram admiradas pela fala mansa, capacidade de ouvir e processar informações antes de tomar qualquer decisão.
É um estilo de liderança no qual os colaboradores são reconhecidos pelo esforço, iniciativa e proatividade. Há mais espaço para a criação de ideias porque as pessoas sentem-se mais acolhidas e valorizadas. Líderes com este perfil tem mais facilidade de delegar tarefas interessantes, significativas e importantes e não tem receio de perder espaço para o colaborador.
A introversão também pode ser vista como um fator positivo nas negociações colaborativas, nas quais os negociadores precisam sentir-se seguros para compartilhar seus interesses e estimulados a criar soluções criativas e inovadoras.
Importante não confundir introversão com submissão ou como a fraqueza daqueles que têm medo de defender suas ideias. A introversão é uma característica de comportamento daqueles que são mais reflexivos e atentos ao ambiente, é uma virtude que amplia o autoconhecimento e, sobretudo, respeita e valoriza os demais.