Um pavão muito talentoso estava entusiasmado, no seu primeiro dia numa grande organização. A empresa falava de meritocracia, diversidade e agenda ESG, e isso despertou o interesse do pavão.
Tal organização, assim como todas as empresas do Mar das Organizações, era dominada por pinguins, a alta e média gerência, executivos sempre no poder.
No começo, foi tudo bem. Porém, pouco tempo depois, ficou claro que o pavão era diferente.
Começaram a surgir críticas:
– Você fala alto demais, tente maneirar! Os pinguins mais velhos estão reclamando.
– Sua cauda aberta ocupa muito espaço, é melhor deixar fechada!
– Suas penas são coloridas de doer os olhos, atrapalham! Tenho uma ideia, use este terno de pinguim, preto e branco, para ficar mais parecido com os outros.
– Ei pavão, a sua voz é esquisita, pode ficar mais tempo calado?
E assim, cada vez mais o pavão afastava-se da sua essência e sentia-se mais infeliz.
Muitas organizações valorizam o discurso da diversidade e contratam pessoas que possam integrar o time e agregar com sua forma diferente de ser e ver o mundo. Mas, com o tempo, tentam enquadrá-las no seu perfil.
A diversidade dá trabalho, mas vale a pena pela sua capacidade de gerar contribuições muito mais ricas e abrangentes que são geradas a partir de perspectivas diferentes.
Não transforme seu pavões em pinguins!
Quer saber mais sobre cultura organizacional e como ela pode contribuir para a diversidade das equipes?
Agende uma conversa conosco: https://negociarte.com.br/#contato