Como em todos os anos, segui meu ritual de planejar as mudanças que faria a partir de primeiro de janeiro – dia oficial da mudança: ano novo, vida nova!
Dieta mais saudável, prática regular de atividades físicas, mais tempo com a família, um novo hobby, trabalhar menos, viajar mais, não me estressar com bobagens e mais algumas propostas. Uma pequena lista do que fazer para ser feliz.
Agora, é só colocar em ação!
Antes, porém, resolvi dar uma olhada na lista do ano passado. Frustração!!! Percebi que as duas listas são muito parecidas. Será que perdi um ano da minha vida? Por que não fiz tudo aquilo que seria tão bom para mim?
Identifiquei alguns complicadores nesta história: querer mudar tudo ao mesmo tempo, postergar o início, o conforto com o tradicional, pequenas concessões ao longo do percurso e expectativa de grandes mudanças.
Resolvi rever minha lista e, no final, fiquei com apenas uma resolução: quando entender que preciso mudar meus comportamentos, começarei imediatamente. Se é bom, por que deixar para mais tarde? Por que deixar para começar o regime na segunda-feira? Para se descontrolar no final de semana e ter mais um quilo na conta?
A mudança faz parte da nossa essência como seres humanos. Viemos ao mundo para nos aperfeiçoar. Portanto, mudar deveria ser parte da nossa rotina diária, sem datas pré-agendadas.
Ao invés de mudanças radicais, é mais natural optar pela incrementais, incorporando aos poucos novos comportamentos e desenvolvendo novas competências que darão sustentação às mudanças e trarão resultados mais sólidos. Mudar é um investimento de longo prazo, no qual pagamos adiantado com o esforço e desconforto, para usufruir dos resultados mais para frente. Entretanto, nossa tendência é de acomodação e manutenção dos comportamentos conhecidos.
A mudança requer muita consciência, tanto para escolher o que mudar como para fazer a mudança. É um exercício de observação das demandas do ambiente e, principalmente, das nossas ações e reações diante destas situações. Estar presente no que faz é fundamental para evitar as armadilhas do automatismo e das respostas conhecidas.
Portanto, minha proposta para 2014 é fazer de cada dia um dia de ano novo, com consciência, disciplina e persistência para promover as mudanças necessárias para ser mais feliz.
8 Comments
Carlos, boa noite !
Sabe, quando comecei a ler o tema a principio achei que era igual aos outros que eu já li, mas um pequeno , ou melhor um grande detalhe me chamou atenção, foi o “?”, e pensei será que é isso que eu quero um Ano Novo ? e comecei a ler o texto.
Achei a ideia simples, mas muito interessante, porque realmente é o que acontece, fazemos planos com mudanças radicais, de uma vez , e talvez este seja o maior obstáculo, querer tudo de uma vez.
Obrigada.
Um abraço
Rogéria
Fico feliz que tenha gostado do post, Rogéria! Abraço!
Carlos, assino embaixo. Se é realmente para mudar, q seja agora! penso que uma das maiores dificuldades do dia a dia é a tomada de consciência sobre o que estamos fazendo: está no nosso propósito de vida, combina conosco, estamos felizes, em paz e outras coisas que nos são importantes. Fazer esta reflexão diária talvez seja a “chave” que necessitamos virar. Bom ano para você e todos que acompanham este blog!
Isso mesmo, Thereza! Bom ano!
Carlos, gostei! Temos que mudar a cada dia, um dia de cada vez, e aí no final perceberemos que mudamos! Isso se sentirmos que vale a pena, que seremos mais felizes! Abraços, Paula
Obrigado pela visita, Paula! Abraço!
Olá Carlos, você tem razão.
Eu particularmente uso esse início de ano para anotar o que eu quero alcançar ao longo do ano que se inicia nas diversas áreas (profissional, pessoal, etc) e a partir daí, procuro rever esta lista sempre para entender se estou ou não no caminho. Faço disso um exercício constante ao longo do ano e isso tem me ajudado muito com resultados positivos. Abraço e bom ano.
Ótimo, Fabio! Bom ano!