Da mesma forma que Sigourney Weaver combatia o terrível Alien que habitava sua espaçonave, nós temos que ficar atentos ao monstrinho que habita as nossas entranhas, doido para escapar, fazer estragos em nossas relações e nos colocar em situações complicadas e desgastantes.
Não sabe do que estou falando? Observe os pacatos cidadãos conduzindo tranquilamente seus carros pelas ruas da cidade, ouvindo música ou conversando com a esposa e filhos. Tudo tranquilo e sob controle, até que são cortados por outro pacato cidadão (distraído ou não) e, em questão de segundos, um carro é jogado para cima do outro, gestos obscenos são oferecidos gratuitamente, palavras rudes são proferidas em abundância e, em algumas vezes, eles chegam às vias de fato. Este é o nosso Alien em ação: ele sequestra a razão e age no mais impulsivo instinto animal. Cenas como esta podem ser vistas nas ruas da cidade, nos ambientes de trabalho e até mesmo nas relações familiares.
Estourar é fácil! Fazer isso com a pessoa certa, na hora certa e da forma certa é muito difícil. Controle emocional não significa ser passivo e aceitar as coisas porque a vida é assim mesmo. Ao contrário, o controle emocional é a competência de atuar de forma ativa e consciente, fazendo o que tem que ser feito de maneira assertiva.
A pressão faz parte da vida. A cada dia somos cobrados por mais e melhor, em todos os aspectos da vida, não apenas no profissional. Somos expostos a ambientes desafiadores e ao contato com pessoas com os mais diferentes comportamentos e caracteres. Não podemos esperar pela melhoria do ambiente. A resposta é interna e passa pela nossa capacidade de estar neste ambiente e não nos deixarmos afetar negativamente por ele.
Temos que ter consciência dos nossos gatilhos emocionais, ou seja, das situações que estimulam o nosso Alien. Veja alguns exemplos de situações que podem ser provocantes para você:
O antídoto pode ser elaborado com alguns cuidados pessoais:
Resumindo, o outro pode colocar a música. Mas você tem o poder de escolher se dançará ou não.