Após o inesquecível 7X1, não foi a seleção brasileira que se mexeu para mudar sua forma de gerenciar o futebol, mas sim a alemã. Mesmo tendo potencial para novas conquistas, o time europeu decidiu promover mudanças profundas na sua forma de pensar e desenvolver o futebol no pais, como pode ser constatado no texto Alemanha ensaia nova geração após os 7 a 1 na Copa de 2014, publicado no Estado de São Paulo.
A Alemanha entende que o melhor momento para mudar é quando o time está ganhando, ainda tem potencial para fazer mais e não chegou no máximo de seu desempenho. Esta estratégia pode ser explicada pela Curva Sigmóide, que descreve o ciclo de vida de clientes, produtos ou organizações ao longo do tempo.
Na curva, podemos identificar três fases distintas: aprendizado (inicio no qual há mais investimento do que retorno), crescimento (o desempenho melhora ao longo do tempo e gera resultados), seguido de um patamar de estabilização e declínio.
O erro clássico é deixar para mudar quando o desempenho está estabilizado ou em declínio. Nestas fases, a inércia é de queda e será necessária muita energia para reverter a situação.
O melhor momento para mudar é ainda na fase de crescimento, quando se percebe uma desaceleração no crescimento, uma vez que há uma inércia favorável e ainda é possível gerar recursos que compensarão novo o investimento em aprendizado.
A insatisfação positiva, de querer mais e melhor, sem se acomodar com as conquistas realizadas, é a melhor maneira de assegurar a longevidade e o sucesso ao longo da história.
Reflexão: Avalie em que momento do ciclo de vida você está (pessoal, profissional, familiar e socialmente) e o que pode ser feito para garantir melhores resultados com menos estresse.